7 motivos que fizeram Brasil piorar em ranking de corrupção no primeiro ano de Lula

O Brasil caiu dez posições e ficou em 104º lugar entre 180 países no Índice de Percepção da Corrupção de 2023, divulgado pela ONG Transparência Internacional nesta terça-feira (30/1).

O índice classifica as nações de acordo com uma pontuação que vai de 0, no pior cenário de corrupção, a 100, no melhor. Enquanto a média mundial ficou estagnada em 43 pontos pelo 12º ano consecutivo, a pontuação brasileira caiu de 38 para 36 pontos em 2023.

O Brasil caiu dez posições e ficou em 104º lugar entre 180 países no ranking IPC (Índice de Percepção da Corrupção) de 2023, divulgado pela ONG Transparência Internacional nesta terça-feira (30). Em escala global, o levantamento aponta um enfraquecimento do sistema judiciário e do Estado de Direito.

Enquanto a média mundial ficou estagnada em 43 pontos pelo 12º ano consecutivo —o índice vai de 0, que caracteriza o cenário mais corrupto, a 100, para o mais íntegro—, a pontuação brasileira passou de 38 para 36 pontos no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Trata-se da pior queda do Brasil desde 2017, quando o país perdeu 17 posições no ranking em relação a 2016 (foi de 79º para 96º lugar). É ainda a pior posição no ranking desde 2019, quando a nação aparecia em 106º.

Segundo o relatório, a responsabilidade pelo desmonte de marcos institucionais contra a corrupção que levaram décadas para ser erguidos é da gestão de Jair Bolsonaro (2019-2022). Ao mesmo tempo, porém, o governo Lula vem falhando na reconstrução de mecanismos similares.

“Tivemos uma série de retrocessos nos últimos anos e agora estamos testemunhando a dificuldade do processo de reconstrução das instituições”, diz Guilherme France, gerente do centro de conhecimento anticorrupção da Transparência Internacional.

“A lição que fica é que o processo de degradação das instituições que compõem o Estado democrático de Direito pode acontecer de forma bastante rápida, mas o de reconstrução é demorado e demanda envolvimento de todos os atores da sociedade.”

Os fatores negativos que contribuem para o resultado envolvem o Executivo, Legislativo e Judiciário. O relatório lista entre os pontos negativos do governo Lula 3 a indicação de Cristiano Zanin, amigo pessoal do presidente, ao STF (Supremo Tribunal Federal); a manutenção, ainda que com uso limitado, das chamadas emendas do relator; e o aumento do fundo eleitoral para as eleições de 2024.

Embora o Brasil tenha caído posições no ranking, o estudo também menciona eventos que facilitaram o combate à corrupção ocorridos no Brasil no ano passado. São exemplos indicações para postos-chave na Polícia Federal baseadas em competências técnicas e a aprovação da reforma tributária, cuja simplificação pode dificultar práticas corruptas.

O país, contudo, ainda figura abaixo das médias global (43 pontos), das Américas (43 pontos) e dos Estados da OCDE, ou Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (66 pontos), no ranking. Sua pontuação também está abaixo da média de 48 pontos do grupo das nações classificadas de “democracias falhas”, que têm eleições livres e respeitam liberdades civis básicas, mas podem ter problemas como, por exemplo, violações da liberdade de imprensa.

O Índice de Percepção da Corrupção analisou 180 países e territórios no ano passado, com base em 13 fontes independentes de dados —cada local foi avaliado de acordo com pelo menos três delas. Elaborado desde 1995, o levantamento passou por alterações metodológicas em 2012, ano a partir do qual se permite fazer a série histórica em que se observa a estagnação na média mundial em torno dos 43 pontos.

Propostas da Transparência Internacional para combater a corrupção no Brasil incluem cessar o uso do que chama de “mecanismos opacos” nas negociações políticas, como as emendas do relator; promover independência e diversidade nas nomeações aos cargos de alto escalão; remover do governo funcionários que estejam sob investigação ou sendo processados por corrupção, entre outras medidas.

Numa perspectiva global, o levantamento mostra que a maioria dos países fez pouco ou nenhum progresso no combate à corrupção no setor público. Nos últimos 12 anos, o índice mostra que apenas 28 das 180 nações melhoraram seu desempenho no ranking, enquanto 34 países pioraram de forma significativa.

O relatório aponta que houve enfraquecimento dos sistemas judiciários e do Estado de Direito desde 2016, uma consequência do avanço do autoritarismo em alguns países. Mesmo em contextos democráticos, diz o estudo, os mecanismos que mantêm os governos sob controle enfraqueceram.

No continente americano, o Judiciário não está conseguindo cumprir o papel de controle sobre os outros Poderes do governo, alerta o relatório. “A falta de independência judicial prejudica o Estado de Direito, promove a corrupção e leva à impunidade dos corruptos e poderosos”, diz trecho do texto.

Um exemplo é a Guatemala (23 pontos), país que registrou diminuição de dez pontos no IPC desde 2012. A queda é atribuída a três administrações sucessivas alinhadas com práticas corruptas, segundo o relatório. Nesse sentido, o presidente recém-empossado, Bernardo Arévalo, teria o desafio de desmantelar as redes de corrupção que se infiltraram no Estado para restaurar funções essenciais das instituições.

Apenas dois países das Américas, Guiana (40 pontos) e República Dominicana (35), melhoraram o desempenho no IPC na última década, enquanto os outros ficaram estagnados ou tiveram suas pontuações diminuídas.

O Canadá (76) e o Uruguai (73), com controles anticorrupção mais robustos, estão no topo da classificação regional. Venezuela (13), Haiti (17) e Nicarágua (17) têm as pontuações mais baixas, caracterizadas por impunidade generalizada e falta de independência do Judiciário, segundo o relatório. A ditadura venezuelana, que ocupa o 177º lugar no ranking, em empate com Síria e Sudão do Sul, está na prática à frente de só um país dos 180, a Somália.

O Chile (66 pontos) é destacado pelo IPC devido às “sólidas instituições democráticas e altos níveis de transparência”. No entanto, o país registrou queda na pontuação desde 2014. Este ano, a nação se encontra em um momento crucial, diz o relatório, com potencial para combater a corrupção e coibir o crime organizado caso coloque em vigor as recomendações fornecidas pela Comissão Consultiva de Probidade e Transparência.

Os Estados Unidos, que têm eleições neste ano, aparecem em 24º lugar, com 69 pontos, à frente da média global. Seus rivais China (42 pontos), em 76º lugar, e Rússia (26 pontos), em 141º lugar, aparecem bem atrás.

Fonte: estadão.

Compras: Dia Livre de Imposto acontece hoje com descontos de até 70%

Hoje e comemorado o dia do Brasil sem imposto, em todo país são ofertados produtos e serviços com descontos que variam de 30% a 70% tirando a grande carga tributária. O Dia Livre de Impostos nasceu para manifestar a insatisfação do brasileiro com a tributação abusiva que limita o poder de consumo da população, além de servir de freio para o crescimento econômico do país. O brasileiro trabalha em média 153 dias (5 meses) por ano só para pagar impostos.

O deputado Federal Luís Miranda é o autor da Proposta da emenda da constituição PEC 128 que trata da desoneração da carga tributária no consumo na folha de pagamento, o que seria isso na pratica?

O trabalhador teria mais poder de compra fomentando a economia com seu dinheiro rendendo mais, coisa que o deputado viveu quando morava nos estados unidos, beneficiando a classe mais baixa, ele hoje é Presidente da frente parlamentar mista e membro titular da comissão mista da reforma tributária.

Sua maior bandeira e aprovação da desoneração da carga tributária no consumo na folha de pagamento no Brasil

Presidenciáveis de centro e esquerda se desempregados em crítica a Bolsonaro

Doria, Leite, Ciro, Haddad e Huck participaram de debate de universidades norte-americanas para discutir propostas para o país

Cinco presidenciáveis ​​de partidos e ideologias – o apresentador da TV Luciano Huck (sem partido), dos governadores João Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS), o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PDT) e o ex -prefeito Fernando Haddad (PT) – se uniram neste sábado, dia 17, em críticas duras ao presidente Jair Bolsonaro em relação às diferentes áreas de seu governo, como saúde, educação, meio ambiente e economia. Foi a primeira vez que os cinco se reuniram pelo menos virtualmente. O debate do evento Conferência Brasileira foi promovido por estudantes brasileiros das universidades norte-americanas de Harvard e MIT.

Os carregados mais pesados ​​partiram de Doria, Ciro e Haddad, que chegaram a chamar Bolsonaro de “genocida” pela gestão da pandemia de Covid-19, que já matou mais de 370.000 brasileiros. Doria taxou Bolsonaro de “fascínora genocida”; Ciro, de “fascista e genocida boçal”; e Haddad afirma que acusar o presidente de genocídio não era uma ofensa, “mas dados objetivos que mostram que o governo falhou na grave crise”.

O grupo de candidatos também destacaram o que consideram ações anti-democráticas do presidente. Leite o acusou de tentar “desestabilizar” em relação aos governadores com as quadro de segurança estaduais e citou os “ataques ao STF e ao Parlamento”. Doria reforçou que ele “flerta permanentemente com o autoritarismo”. E Ciro completou, dizendo que “o delírio do Bolsonaro é formar uma milícia para resistir de forma armada à derrota eleitoral que se aproxima”.

Único do grupo que não tem experiência política nem filiação partidária, Huck discurou que “não é bom” fazer política com o olho “no retrovisor”“Não adianta pensar com a cabeça do século passado e perder como oportunidades que precedentes pela frente. Temos que deixar de lado nossas vaidades e entender que, mesmo com o enorme potencial, o Brasil não deu certo ”, apresentando ele, sendo rebatido por Haddad, Doria e Ciro, segundo os quais é preciso compreender o passado como um aprendizado para não repetir os erros no futuro.

Apesar de reunirem presidenciáveis ​​de partidos e ideologias diferentes, da esquerda à direita, o tom do debate foi bastante cordialidade e troca de elogios entre eles. Além de concordarem, nós oferecemos ao presidente, eles aproveitam o espaço para falar sobre os seus feitos e sugerir propostas para solucionar os problemas do país em temas como, desenvolvimento econômico e tecnologia. No mais, assentiram sobre a necessidade de pensar um projeto de país e superar a polarização política.

CLIQUE AQUI o vídeo do evento.

Ainda faltam 17,5 mil horas

O Brasil conta as horas para o governo de Jair Bolsonaro. A partir de hoje, quando se completa a primeira metade do mandato, faltarão cerca de 17,5 mil – uma eternidade, considerando-se que se trata do pior governo da história nacional.

Se os dois primeiros anos da gestão de Bolsonaro servem de parâmetro para o que nos aguarda na segunda parte do mandato, o Brasil nada pode esperar senão mais obscurantismo, truculência e incapacidade administrativa, pois essa é a natureza de um governo cujo presidente não se elegeu para governar, e sim para destruir.

Não se tem notícia de que alguma das promessas formais de campanha de Bolsonaro foi cumprida. Ele e seu “superministro” da Economia, Paulo Guedes, passaram quase toda a primeira metade do mandato a anunciar privatizações em massa, desenvolvimento econômico, criação de empregos, modernização do Estado e especial internacional. A frustração de todos esses retumbantes compromissos levou o ministro Paulo Guedes a anunciar: “Acabou. Não prometo mais nada ”.

Também as reformas alardeadas foram ou esquecidas ou sabotadas por Bolsonaro justamente na época mais propícia para sua aprovação. Somente a reforma da Previdência foi aprovada, mas como resultado do esforço da liderança do Congresso, muitas vezes à revelia do presidente da República.

Será uma surpresa se uma pauta de reformas avançar na segunda metade do mandato, em meio ao previsível clima de campanha eleitoral alimentado pelo próprio presidente. Não há motivo para otimismo – e não há porque Bolsonaro não se apresenta competente nem mesmo para encaminhar como pautas ditas “de costumes”, tão caras ao bolsonarismo. Assim, como se vê, o governo do ex-deputado do baixo clero não se define pela capacidade de políticas formulares – qualquer uma -, restando-lhe exclusivamente o discurso ideológico.

Nisso, Bolsonaro foi competente. Durante dois longos anos, conseguiu o entreter o País com um misto de violência e escárnio pelas instituições, tão ao gosto de uma parcela reacionária da população para a política não presta e democracia equivale a balbúrdia.

Bolsonaro passou a primeira metade de seu mandato a fazer o elogio do homem medíocre, menosprezando a respeitabilidade e rejeitando qualquer autoridade que não fosse a sua. Elevou a crueldade à categoria de virtude, contrariando valores humanitários, considerados hipócritas por ele e seus devotos. Ao fazê-lo, ofereceu a seus ressentidos eleitores a possibilidade excitante de mudar a história por meio do autoritarismo messiânico de seu “mito”.

Como em todo regime autoritário, programas partidários são irrelevantes – e Bolsonaro nem partido tem. O que interessa é a palavra do “mito”, que muda ao sabor das circunstâncias, tornando irrelevante até mesmo a assinatura de Bolsonaro em leis e decretos que ele não se envergonha de renegar ou esquecer quando lhe conveniente.

Até aqui, Bolsonaro dedicou-se a criar um discurso em que todos são responsáveis ​​pelos problemas, menos ele. E, como se trata de ideologia, pouco importa se o discurso é baseado em falsas premissas, como quando reitera a mentira segundo a qual não tem responsabilidade no combate à pandemia porque o Judiciário a atribuiu a Estados e municípios. O que importa é disseminar a impressão de que não o deixam governar, numa imensa conspiração.

Para que esse discurso funcione, é preciso desqualificar a imprensa profissional, que trabalha para revelar fatos concretos, e valorizar as redes sociais, que criam “fatos” sob encomenda. É o que Bolsonaro faz a todo momento. Nesse ambiente, todo aquele que é capaz de pensar e questionar torna-se automaticamente o suspeito. Nada do que a experiência científica oferece é válido, pois tudo o que é preciso saber será revelado pelo “mito”, de acordo com a lógica de suas, digamos, ideias.

Nas 17,5 mil horas desse pesadelo que ainda temos pela frente, é preciso que a sociedade e as instituições democráticas impeçam Bolsonaro de completar sua obra deletéria. Se não se pode esperar que Bolsonaro se emende, ao menos é possível tentar reduzir os danos de sua catastrófica passagem pelo poder.

Política do Cerrado com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Governo convoca mais 34 profissionais de saúde

Nomeações ocorrem em substituição de vacâncias e reforçam o combate à Covid-19.

A Secretaria de Saúde (SES) convocou, nesta quinta-feira (31), por meio do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), 34 novos servidores para atuar na pasta. Esse foi o último chamamento de profissionais no ano de 2020 para atuar na rede pública de saúde. Os convocados foram aprovados no concurso de 2018 e vão substituir as vacâncias. Eles devem se apresentar, em até 30 dias, no Núcleo de Admissão e Movimentação da pasta para tomar posse.

Foram nomeados cinco médicos intensivistas, dois enfermeiros de família e comunidade, 25 técnicos de hematologia e hemoterapia e dois administradores. Eles serão lotados nas unidades que mais precisam desses serviços.

“[Essa convocação] é mais um reforço no combate ao novo coronavírus e, ao mesmo tempo, demonstra a preocupação do governo em valorizar os servidores públicos e o trabalho tão importante que eles fazem num ano tão difícil para toda a população”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.

“Estamos fechando o ano atendendo a determinação do governador Ibaneis e do secretário Osnei, que é priorizar o reforço na rede com a contratação dos novos servidores”, resume a subsecretária de Gestão de Pessoas (Sugep), Silene Almeida. O secretário, por sua vez, lemgra que foi “com muito carinho e dedicação plena” que a da Subsecretaria de Gestão de Pessoas atuou à frente desse processo.

Silene explica que mesmo com as limitações impostas pela Lei Federal nº 173/20, que vedou medidas administrativas capazes de levar impacto à folha de pagamento, a Sugep tem envidado esforços contínuos para não deixar de usar as vacâncias.

“É imprescindível que usemos as vacâncias dentro do exercício em que elas ocorreram para que não haja impacto financeiro”, ressalta a gestora. “Em 2021, continuaremos apurando as vacâncias ocorridas e nomeando dentro das vagas disponíveis.”

*Com informações da Secretaria de Saúde

Maia reage a falas de Bolsonaro e Guedes sobre pólvora, ‘maricas’ e hiperinflação

As duas primeiras palavras de Maia se referem a falas de Bolsonaro feitas em uma cerimônia no Palácio do Planalto na tarde de hoje.

Após um dia agitado para a política e economia do País, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagiu no Twitter às falas do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro da Economia, Paulo Guedes, que mexeram com o cenário nacional nesta terça-feira, 10.

“Entre pólvora, maricas e o risco à hiperinflação, temos mais de 160 mil mortos no País, uma economia frágil e um Estado às escuras. Em nome da Câmara dos Deputados, reafirmo o nosso compromisso com a vacina, a independência dos órgãos reguladores e com a responsabilidade fiscal. E a todos os parentes e amigos de vítimas da covid-19 a nossa solidariedade”, escreveu ele em duas postagens no Twitter.

As duas primeiras palavras de Maia se referem a falas de Bolsonaro feitas em uma cerimônia no Palácio do Planalto na tarde de hoje. Diante da ameaça do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, de aplicar sanções econômicas ao Brasil, caso não haja atuação mais firme para combater o desmatamento e as queimadas na Amazônia, Bolsonaro reagiu e disse que “apenas pela diplomacia” não daria. “Depois que acabar a saliva, tem que ter pólvora. Não precisa nem usar a pólvora, mas tem que saber que tem”, disse Bolsonaro mais cedo.

Depois, ao se referir à pandemia de covid-19, o presidente disse que o Brasil precisa deixar de ser “um país de maricas” e enfrentar a doença. “Tudo agora é pandemia, tem que acabar com esse negócio, pô. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer. Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas”, disse em cerimônia no Palácio do Planalto. Para completar, chamou a imprensa de “urubuzada”.

Já o ministro da Economia disse, pela manhã, que o Brasil pode “ir para uma hiperinflação muito rápido” se não rolar a dívida satisfatoriamente. Houve reação à declaração, com alta do dólar.

Prudente, sobre a CLDF analisar ou não privatização da CEB: “Cabe ao Poder Judiciário”

Presidente da Câmara Legislativa ressalta que é dispensável a participação da Casa, mas se coloca à disposição para debater sobre o caso se necessário.

O Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC-DF) publicou na quarta-feira (14) um parecer contrário à privatização da empresa de distribuição da Companhia Energética de Brasília (CEB Distribuição). O MPC defende que todo e qualquer processo de desestatização seja paralisado até que a Câmara Legislativa (CLDF) se pronuncie.

Sobre o assunto, o presidente da CLDF, Rafael Prudente, deixa o tema nas mãos da Justiça. “Cabe ao Poder Judiciário se esse processo passa [pela Câmara] ou não”, afirmou. Prudente frisa que há um parecer que dispensa a participação da casa. “Nós temos um parecer da CLDF que diz que não há necessidade de se passar pela Câmara. O governo tem esse entendimento”, disse, nesta quinta-feira (15).

No entanto, o presidente coloca a Casa à disposição para, se necessário, analisar a privatização da CEB. “Se o Judiciário e o próprio governo acharem que tem que ser encaminhado para a Câmara Legislativa, nós vamos fazer esse debate.”

Parecer contrário

No parecer do MPC-DF, a procuradora substituta Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira favorece os trabalhadores da CEB Distribuição que são contrários à venda da companhia. A tese defendida pelo Ministério é de que a privatização da CEB Distribuição “esvazia completamente o patrimônio da empresa-mãe”, a CEB Holding.

Com relação ao argumento por parte da diretoria da companhia de que a empresa chegou a apresentar prejuízos milionários em balanços passados, Cláudia Pereira ressalta que a empresa “passou a ter lucro de R$ 41.8 milhões” em 2019. “Inequívoco, portanto, que ocorreram melhoras nos números da CEB Distribuição”.

A procuradora também lembra que a própria CEB chegou a reconhecer “que outras medidas poderiam compensar em parte eventuais frustrações das medidas ajustadas”. Entre elas está a cobrança de faturas em atraso da Universidade de Brasília (UnB) e o “reconhecimento pelo Tesouro do GDF de créditos da ordem de R$ 70 milhões, sendo R$ 40 milhões em precatórios e R$ 30 milhões em ações de cobrança com trânsito em julgado”.

Política do Cerrado com informações do jornal de Brasília

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA GASTA 50 MIL REAIS COM EVENTO SOBRE DROGAS

Profissional do Crea está pagando evento sobre maconha!

O CONFEA desviou R$ 50.000,00 da anuidade e ART dos profissionais para fazer apologia às drogas.

Pagar pesquisa sobre o uso da maconha – que ainda nem está liberado no nosso país – NÃO é função do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). Não tem absolutamente nada a ver com a atividade fim do Conselho, que é a fiscalização do exercício profissional para proteger a sociedade.

Se alguém contasse, duvidaríamos, de tão surreal! Mas está lá, bem claro, no site do próprio Confea: http://normativos2.CONFEA.org.br/downloads/anexo/1731-19.pdf.

Convenhamos, R$ 50.000,00 para um evento chamado Cannabis Colloquium, em Minas Gerais é, no mínimo, um despropósito. Para completar, NENHUM dos palestrantes é da área da Engenharia e são internacionais. https://www.cannabiscolloquium.site/ 

Patrocinador Máster: descaramento!

Repasses duvidosos

A relação de patrocínios tem absurdos incompreensíveis para um órgão que cuida de fiscalização. A única transparência exposta é o quanto a atual gestão do Conselho vem falhando em seus objetivos legais e na valorização e interesse dos engenheiros. O apoio deixa subentendido tratar-se de acordos com vistas à troca de favores ou até ao apoio à reeleição do atual presidente nas eleições do dia 1 de outubro.

Por que apoiar um evento como esse? São R$ 50 mil que não ajudam EM NADA os profissionais; o evento foge totalmente à atividade do Conselho. Mau uso e desvio do dinheiro público, apropriação indébita e desfaçatez. Usar o dinheiro dos profissionais para dar publicidade à maconha é vergonhoso!

Conselho Federal patrocina torneio de futebol com R$ 80.000,00

É uma grande festa regada à costela na brasa para jogadores e suas famílias, como visto em edições anteriores. E o que o profissional do Crea tem a ver com isso?

Esse é mais um patrocínio descabido e desproporcional do Confea, além de outros, que chamam a atenção na lista de eventos homologados pelo órgão e que não estão ligados à área fim do Sistema Confea/Crea.

Enquanto isso, os profissionais, que pagam anuidade e Anotação de Responsabilidade Técnica, empresas e entidades esperam apoio do Conselho para eventos ligados diretamente à profissão, esperam ajudá-los a competir no mercado de trabalho, a defendê-los junto à sociedade.

Com alta no preço de alimentos, Copom interrompe ciclo de cortes e mantém Selic em 2% ao ano

BRASÍLIA – Após nove cortes consecutivos, o Banco Central decidiu manter a Selic (a taxa básica de juros) em 2% ao ano nesta quarta-feira, 16. Em meio aos esforços do governo para recuperar a economia após o choque trazido pela pandemia do novo coronavírus, o BC paralisou o processo de baixa de juros, iniciado em julho de 2019, para evitar eventuais efeitos negativos sobre o mercado financeiro. Para os próximos meses, apesar da pressão recente do arroz sobre a inflação, a autarquia indicou que não pretende elevar a Selic e, ao mesmo tempo, avaliou que o espaço para mais cortes é pequeno.

A decisão desta quarta era largamente esperada pelos economistas do mercado. Isso porque no início de agosto, quando cortou a Selic pela última vez, o BC já havia indicado a intenção de parar em setembro. A visão é de que uma Selic a 2% ao ano – o menor nível da série histórica – deixa pouco espaço para novas reduções. Há a preocupação de que uma taxa muito baixa possa afetar o funcionamento dos mercados de câmbio e de fundos de investimento.

De um total de 48 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, todas esperavam pela manutenção da Selic em 2,00% ao ano nesta quarta. Para 43 das 48 casas que enviaram estimativas, o mais provável é que o ciclo de reduções da taxa tenha, de fato, se encerrado em agosto.

Com a Selic a 2% ao ano, o Brasil segue com juro real (descontada a inflação) negativo. Cálculos do site MoneYou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está em -0,81% ao ano. O País possui o 16º juro real mais alto do mundo, considerando as 40 economias mais relevantes. No topo do ranking está a Turquia, com juro real de +3%.

No comunicado que acompanhou a decisão de hoje, o BC avaliou que a retomada da atividade nas principais economias do mundo tem gerado um ambiente “relativamente mais favorável” para os países emergentes. “Contudo, há bastante incerteza sobre a evolução desse cenário, frente a uma possível redução dos estímulos governamentais e à própria evolução da pandemia da covid-19”, pontuou o BC.

Ao tratar da atividade econômica no Brasil, o BC afirmou que os indicadores recentes sugerem uma “recuperação parcial, similar à que ocorre em outras economias”. A autarquia ponderou que os setores mais afetados pelo distanciamento social “permanecem deprimidos, apesar da recomposição da renda gerada pelos programas de governo”. Além disso, o BC voltou a defender a importância das reformas e do controle fiscal no País.

Inflação

Sem citar especificamente o arroz – produto que vem sendo apontado como o vilão para os preços nas últimas semanas – o BC afirmou que a inflação deve se elevar no curto prazo. Além da alta nos alimentos, contribui para isso, conforme a autarquia, a “normalização parcial do preço de alguns serviços”, passada a fase mais intensa de isolamento social.

Ainda assim, o BC trabalha com uma inflação em níveis controlados. No cenário que utiliza câmbio fixo e projeções do mercado financeiro para os juros, a autarquia alterou sua estimativa para o IPCA – o índice oficial de preços – em 2020 de 1,9% para 2,1%. No caso de 2021, a expectativa caiu de 3,0% para 2,9%.

Para o superintendente de Pesquisa Macroeconômica do Santander Brasil, Maurício Oreng, a tendência é de que a Selic fique estacionada em 2% ao ano “por muito tempo”. “Enquanto o regime fiscal e a inflação se mantêm, enquanto tivermos projeções abaixo da meta, o BC não vai subir juros”, disse./COLABOROU ALINE BRONZATI

CURIOSIDADES: Na cédula e na natureza, quanto vale o lobo-guará?

Ela chegou! A partir de hoje, a nova cédula de 200 reais já vai poder ser colocada em circulação pelos bancos. Entre no nosso hotsite e veja todas as características da mais nova integrante da Segunda Família do Real:

A nova cédula tem o mesmo tamanho da nota de 20 reais da Segunda Família, e suas cores predominantes são cinza e sépia. Ela possui elementos de segurança que também estão em outras denominações e já são conhecidos pela população, como o número que muda de cor e a marca-d’água.

Em 2020, serão impressas 450 milhões de cédulas de 200 reais. As novas notas serão colocadas em circulação por intermédio da rede bancária, e a distribuição vai ocorrer de acordo com a demanda.

E aí, gostou da nova cédula? Deixe seu comentário aqui para a gente. Essas e outras informações sobre a nota de R$200 e sobre as outras cédulas da Segunda Família do Real você encontra em: bcb.gov.br/cedulasemoedas.