Izalci Lucas muda para partido de Bolsonaro e PL passa a ter 13 senadores

BRASÍLIA — O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) se filiará ao PL nesta quarta-feira, 27, e amplia o número de integrantes do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro na Casa. Com ele, a legenda que é a segunda maior bancada da Casa, passa a ter 13 congressistas. O PSD, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG) é a sigla mais numerosa, com 15 integrantes, e o MDB fica na terceira posição, com 11.

O PL fará uma cerimônia em Brasília numa casa de eventos, com a presença de Bolsonaro. Izalci tem alinhamento com pautas bolsonaristas e, mesmo no PSDB, participou da linha de frente do grupo em alas importantes no Senado, como aconteceu na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, em 2021, e na CPI Mista do 8 de Janeiro, em 2023.

Ele mira o governo do Estado do DF, em 2026. Em 2022, ele ficou na sexta posição. Ibaneis Rocha (MDB) foi o candidato eleito naquele ano.

“É com honra e gratidão que me junto ao grande líder Jair Bolsonaro e aos patriotas do Partido Liberal para contribuir na defesa e propagação dos valores da família e da pátria”, escreveu, em publicação no Instagram.

Em contrapartida, Izalci, que era líder do PSDB, deixará a sigla empatando com o novo como a menor do Senado, com apenas um representante, Plínio Valério (PSDB-AM).

Fonte: Estadão

Moraes concede liberdade provisória a Valdemar Costa Neto

BRASÍLIA, DF – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu neste sábado (10) liberdade provisória ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, preso durante operação deflagrada pela Polícia Federal na última quinta (8). Ele deixou a superintendência da PF em Brasília à noite.Valdemar havia sido preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. A arma foi localizada pela PF durante ação de busca e apreensão contra ele em Brasília, ocasião em que também foi encontrada uma pepita de ouro.

Moraes levou em conta argumentos da PGR (Procuradoria-Geral da República) pela liberdade provisória do investigado. O magistrado considerou ainda o fato de que o político tem idade avançada, 74 anos, e afirmou que o caso não envolveu violência ou grave ameaça.

“O custodiado [Valdemar] já se encontra submetido a medidas cautelares, adequadas e suficientes, que o impedem de interferir na atividade investigatória”, afirmou a PGR.

“Não se reconhece, por outro lado, a sua periculosidade, a que se vincula o risco da reiteração delitiva, tampouco a presença de circunstâncias supervenientes capazes de alterar o quadro que justificou as medidas anteriormente decretadas”, acrescentou.

O ministro afirmou que, apesar de continuarem “presentes os requisitos ensejadores da prisão preventiva, algumas circunstâncias específicas devem ser analisadas, uma vez que o investigado é idoso, tendo 74 anos, e não teria cometido os crimes com violência ou grave ameaça”.

Nas redes sociais, após a informação sobre a decisão de Moraes deste sábado, o PL agradeceu “por todas as palavras de apoio, carinho e orações” direcionadas ao presidente da sigla. “As demonstrações que recebemos de solidariedade são verdadeiramente reconfortantes e fortalecem nosso compromisso com o bem-estar e o progresso de nossa nação.”

A PF afirma que o político participou da suposta trama para aplicar um golpe de Estado no país e manter Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Os investigadores dizem ainda que o PL foi instrumentalizado “para financiar a estrutura de apoio as narrativas que alegavam supostas fraudes às urnas eletrônicas, de modo a legitimar as manifestações que ocorriam em frente às instalações militares”.

As buscas contra Valdemar ocorreram em seu endereço pessoal e também na sede da legenda. Não havia ordem de prisão contra ele —o político foi detido em flagrante devido à arma. Os agentes federais também recolheram uma pepita de ouro com o investigado.

Valdemar passou por audiência de custódia na sexta-feira (9) e foi mantido encarcerado. No mesmo dia, Moraes converteu a prisão dele em preventiva e deu prazo de 24 horas para a PGR se manifestar sobre um pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa.

O presidente do PL já havia passado uma temporada na cadeia anteriormente. Ele foi preso em 2013 após a condenação a sete anos e dois meses no caso do mensalão. Em 2016, o STF perdoou sua pena após cumprimento de um quarto do período de detenção.

Em nota divulgada na quinta, o advogado de Valdemar, Marcelo Bessa, disse que não houve fato relevante para a prisão, que “a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito” e que a arma é registrada e pertence a um parente próximo, tendo sido esquecida “há vários anos” na casa do dirigente partidário.

Consultado por Moraes acerca da ação que viria a ser deflagrada pela PF na quinta, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que eram legítimas e se justificavam medidas contra o chefe do PL, para que fossem coletadas e analisadas provas obtidas em seu endereço.

Gonet disse, entretanto, que o Ministério Público não via motivo suficiente para que se acolhesse pedido para que o dirigente partidário fosse proibido de manter contato com os demais investigados, inclusive através de advogados, e de se ausentar do país.

“O propósito de coleta de evidências úteis não parece depender dessas constrições de ordem pessoal, nem se assoma indicativo de risco para aplicação da lei penal que recomende as limitações sugeridas”, afirmou Gonet. Mores, porém, decidiu a favor das restrições ao presidente do PL.

De acordo com a decisão de Moraes que respaldou a operação contra Bolsonaro e demais investigados, a PF destacou que “o avanço das investigações demonstrou a instrumentalização do Partido Liberal” para apoiar e financiar a campanha de descredibilização do sistema eleitoral.

O ápice da estratégia, segundo a polícia, teria ocorrido no fim de novembro de 2022, quando a Coligação Pelo Bem do Brasil, encabeçada pelo ex-mandatário e composta por PL, Republicanos e Progressistas, recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com “pedido que, na prática, anularia os votos computados pelas urnas fabricadas antes de 2020”, segundo trecho da ordem judicial.

“A representação protocolada pelo Partido Liberal, no intuito de reverter o resultado do pleito, que também é objeto de investigação por essa Suprema Corte, é igualmente trazida pela autoridade policial como medida encadeada aos intentos golpistas representando o último ato direcionado a contestar formalmente o resultado das eleições presidenciais.”

A PF destaca que o episódio de contestação de resultado das urnas se insere em um conjunto de fatos que “demonstra que os investigados utilizaram, de forma coordenada, diversos meios para disseminar informações falsas sobre o processo eleitoral brasileiro”.

Moraes afirmou que a apuração “contempla vasto relato de complexa e coordenada atuação de organização criminosa” e que a “concorrência de todos os investigados, inclusive no que diz respeito a Valdemar da Costa Neto, em maior ou menor medida, para o intento golpista e, consequentemente, criminoso pode ser inferida a partir dos elementos informativos” apresentados pela polícia.

Fonte: FOLHAPRESS

Bia Kicis não reconhece deputada e pede para Polícia Legislativa retirar colega de comissão

BRASÍLIA – A presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, deputada Bia Kicis (PL-DF), pediu para a Polícia Legislativa retirar a deputada Fernanda Pessoa (União Brasil-CE) de uma audiência que ouvia a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira, 9. O motivo da ordem incomum foi que Kicis não reconheceu a colega.

Após perceber a gafe, Kicis tentou contornar a situação ao explicar que havia assessores e convidados que estavam participando da audiência sem permissão, e que era dever do policiamento do Congresso Nacional conduzi-las para fora. “Peço à Polícia Legislativa que fique atento e qualquer servidor ou acompanhante de fora que esteja aqui e não seja parlamentar que se retire e seja retirado do ambiente”, afirmou.

A parlamentar do Ceará disse ter ficado ofendida pelo tratamento dado a ela pela presidente da sessão. “Eu represento o Estado do Ceará, fui a deputada mais votada do nosso partido”, afirmou. “Parabéns, deputada. Já pedi desculpas, não sei mais o que posso fazer”, respondeu Kicis.

Quem é Fernanda Pessoa?

Natural de Fortaleza, Fernanda Pessoa está no seu primeiro mandato como deputada federal, após ser eleita com 121.469 votos, sendo a mais bem votada do União Brasil e a 13ª entre todos os escolhidos pelo eleitorado cearense em 2022. Entre 2011 e 2022, foi deputada na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).

Veja o vídeo de Bia Kicis no twitter

Líderes do PL chegam ao limite com Bolsonaro, isolado na legenda

Alguns parlamentares, ouvidos pela reportagem do Correio do Brasil neste domingo, em condição de anonimato, até mesmo já questionam se não seria o caso de pedir que o ex-mandatário deixe a legenda.

Por Redação – de Brasília

Desde a prisão do delegado federal Anderson Torrer, ex-ministro da Justiça na gestão passada, os principais líderes do Partido Liberal (PL) têm trocado opiniões sobre os danos causados à defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já responde a processos criminais junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Alguns parlamentares, ouvidos pela reportagem neste domingo, em condição de anonimato, até mesmo já questionam se não seria o caso de pedir que o ex-mandatário deixe a legenda.

Bolsonaro passou à condição de investigado, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF, na sexta-feira. O inquérito apura o possível envolvimento do ex-presidente na incitação aos atos terroristas que destruíram patrimônio público do último domingo, na Praça dos Três Poderes

Subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos pediu ao STF, e foi atendido, para que Bolsonaro fosse incluído no processo como autor intelectual dos atos golpistas. A minuta de um decreto que permitiria o golpe de Estado no país, a partir de uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), complica ainda mais a condição jurídica de Bolsonaro.

Pesa, ainda, sobre o filiado ao PL a publicação, nas redes sociais, de um vídeo no qual questiona a regularidade das eleições. Embora tenha sido apagado logo em seguida, a gravação tornou-se uma peça decisiva para que o STF tenha aceitado a denúncia encaminhada na representação de um grupo de 80 procuradores federais. Eles entenderam que o ex-presidente é suspeito de ter cometido crime contra a democracia.

Limite

Parlamentares do PL que já estavam presentes na agremiação partidária antes da migração de seguidores do ex-presidente veem o momento com cautela, uma vez que a maioria não compactua com os atos violentos perpetrados contra o patrimônio público. A jornalistas, eles afirmaram que, a depender de como os fatos escalarem, será necessário o PL tomar uma decisão a respeito da filiação de Bolsonaro. Embora não tenham falado em expulsão, ainda, são firmes ao garantir que o partido não será responsabilizado por abrigar alguém envolvido nos eventos golpistas.

Conforme apurou a mídia conservadora, “este grupo destaca que o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, tem gratidão ao ex-presidente, mas que antes de ser Bolsonaro, Valdemar (da Costa Neto, presidente do partido) é PL, e acredita já ter feito bastante por ele também”.

E citam como exemplo a coletiva na qual o dirigente endossou questionamentos sem provas sobre as urnas eletrônicas, que resultaram em uma multa de R$ 22 milhões imposta pelo TSE. Ali, afirmam, “teria sido o limite do apoio e não há disposição interna em endossar nenhum outro ato que possa prejudicar a sigla”.

MP Eleitoral pede impugnação da candidatura de José Roberto Arruda

O Ministério Público Eleitoral (MPE) protocolou, nesta sexta-feira (19/8), o pedido de impugnação da candidatura do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PL) para as eleições deste ano. Arruda tenta uma vaga na Câmara dos Deputados.

Por meio da Procuradoria Regional Eleitoral no DF, o MP alegou que Arruda é inelegível por ter sido condenado pela Operação Caixa de Pandora.

O pedido ocorre após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte considerou que a os prazos prescricionais da nova lei de improbidade não podem retroagir. Isso derruba a liminar do ministro Nunes Marques, que estava condicionada à decisão no caso.

Com o entendimento do STF, políticos condenados, como os ex-governadores José Roberto Arruda (PL-DF) e Anthony Garotinho (União Brasil-RJ), o ex-prefeito César Maia (PSDB-RJ), além do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não poderão pedir a prescrição das respectivas condenações. Dessa forma, permanecerão enquadrados na Lei da Ficha Limpa e, portanto, inelegíveis.

Veja o pedido de impugnação na íntegra: click aqui.

Deputado bolsonarista Helio Negão é internado em Brasília

O deputado federal Hélio Lopes (PSL), aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, está hospitalizado no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, após apresentar um quadro de embolia pulmonar na última sexta-feira. Após o fim de semana de exames e cuidados médicos, o parlamentar recebeu alta nesta segunda-feira.

“(…) tive embolia pulmonar na sexta, graças a Deus estou sem dor e recuperando bem no HFA, obrigado pela corrente positiva, pelas orações e rezas, vocês são maravilhosos!”, postou o parlamentar em suas redes sociais.

Nesta segunda-feira, o deputado postou nas redes sociais que recebeu alta do Hospital das Forças Armadas. 

—Depois de váriosexames descobriram que eu tive uma embolia pulmonar. Resumindo: depois de muita medicação e exames, recebi alta. Hoje, estou bem, muito bem, não sinto mais nenhuma dor. 

O HFA é vinculado ao Ministério da Defesa e atende a militares das Forças Armadas e seus dependentes. O deputado Hélio Lopes é Subtenente do Exército Brasileiro e por isso tem acesso ao Hospital das Forças Armadas. 

Lopes afirmou ainda que irá passar por uma série de exames para avaliar seu quadro de saúde. No sábado, durante cerimônia de declaração de guardas-marinha, no Rio de Janeiro, Bolsonaro colocou em dúvida a eficácia da vacinação como forma de prevenção contra a doença e, sem provas ou comprovação médica, levantou suspeitas de que seu aliado estaria internado com embolia por efeitos colaterais da vacina.

— Um caso que está sendo estudado agora. O deputado Hélio Lopes, meu irmão, está baixado no hospital, com embolia. Parece ser efeito colateral da vacina. Vamos aguardar a conclusão. Um médico, na semana passada, estava abalado porque um irmã dele tomou e estava com trombose no pé. Tem acontecido efeito colateral. Vocês já leram a bula dessas vacinas? Na Pfizer está escrito: não nós responsabilizamos por efeitos colaterais — disse o presidente.

Ao lado de Costa Neto, Flavio Bolsonaro causa saia-justa no PL ao tratar Lula como ‘ex-presidiário’

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) causou uma saia-justa com o PL nesta terça-feira (30) no evento em que ele e o pai, o presidente Jair Bolsonaro, se filiaram ao partido.

Ao discursar, Flávio Bolsonaro se referiu ao petista Luiz Inácio Lula da Silva, adversário de Bolsonaro, como “ex-presidiário”.

Só que ele estava ao lado do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que também já foi preso. Costa Neto foi condenado no escândalo do mensalão.

“Ainda querem nos fazer crer que um ex-presidiário, preso por roubar o povo brasileiro, estará à frente”, disse Flávio Bolsonaro, numa referência a Lula.

Ao blog, um dirigente do PL ressaltou que, além do constrangimento, esse discurso fragiliza a própria campanha à reeleição de Bolsonaro.

“Quem entra em casa nova precisa respeitar o anfitrião”, disse ao blog esse dirigente do PL.

Um integrante do PP presente ao evento ressaltou o mesmo problema no discurso do filho de Bolsonaro e lembrou que, diferente do próprio PP, que renovou as lideranças depois de escândalos envolvendo o então presidente do partido, ex-deputado Pedro Corrêa, e o ex-líder da bancada José Janene, ambos presos, o PL sempre manteve Valdemar Costa Neto como principal cacique.

“Já que Bolsonaro optou pelo PL, terá que modelar o discurso para que esses ataques não se voltem contra ele. Não dá para criticar ex-presidiário sendo comandado por alguém que passou pela mesma experiência”, completou esse integrante do PP.

Avança na Câmara projeto sobre ensino domiciliar

Texto prevê que modalidade não configure crime de abandono intelectual.

 A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (10), por 35 votos a 24, a proposta que trata da modalidade de ensino domiciliar, o homeschooling.

O projeto de Lei (PL) 3.262/19 altera o Código Penal para incluir o parágrafo único no seu Artigo 246, a fim de prever que a educação domiciliar não configure crime de abandono intelectual. A matéria segue para análise do plenário da Casa e ainda não tem previsão de ser votada. Se for aprovada, seguirá para apreciação dos senadores. 

Na modalidade de homeschooling, os pais ou responsáveis assumem as funções dos professores no processo de educação dos filhos. Segundo a relatora do projeto, deputada Greyce Elias (Avante-MG), a educação domiciliar não pode ser confundida com abandono de incapaz.

Parlamentares de oposição obstruíram a sessão para tentar adiar a análise da proposta. Segundo deputados do PT, a modalidade carece de regulamentação nacional ,e a proposta traz prejuízos ao direito fundamental de acesso à educação de crianças e adolescentes.  

Para o deputado Patrus Ananias (PT-MG), a adoção desse tipo de modalidade sem regulamentação pode gerar perda da vivência comum ou coletiva das crianças, além de riscos de negligências e de violência doméstica. “O ensino domiciliar promove o enclausuramento dos educandos e educandas, tornando-os vulneráveis a discursos homogêneos”, argumentou.

Homeschooling

Ensino domiciliar é quando os próprios pais dão aulas para as crianças em casa, ou contratam professores particulares, chamados de tutores. Segundo a Associação Nacional de Ensino Domiciliar (ANED), em 2018, existiam no país 7,5 mil famílias educadoras, com cerca de 15 mil estudantes entre 4 e 17 anos de idade.

O Código Penal define como crime de abandono intelectual deixar, sem justa causa, uma criança de 6 a 14 anos fora da escola. Pais ou responsáveis que não matriculem os filhos na escola podem ser punidos com detenção de 15 dias a 1 mês ou multa.

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) não reconheceu a educação domiciliar de crianças no Brasil. Pela decisão, o formato permanece ilegal até seja regulamentada em lei.

Política do Cerrado com informações da Agência Brasil

“Uma grande surpresa que devo a Arthur Lira”, diz nova ministra Flávia Arruda

Deputada federal foi anunciada para ocupar a Secretaria de Governo da Presidência da República como aceno do Planalto ao Centrão.

Anunciada nesta segunda-feira (29/3) como ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) afirmou que “foi uma grande surpresa” a confirmação do seu nome para ocupar uma das cadeiras mais próximas à de Jair Bolsonaro (sem partido).

Flávia Arruda substituirá Luiz Eduardo Ramos, que passa a ocupar a Casa Civil do Palácio do Planalto, num momento de crise na relação entre os dois Poderes.

“Foi uma grande surpresa. Fui sondada há alguns dias, mas não sabia que seria a escolhida. Muito disso eu devo ao presidente Arthur Lira [PP-AL], que apostou em mim para presidir a CMO [Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional]”, disse Flávia Arruda com exclusividade ao Metrópoles.

Durante conversa com a coluna Janela Indiscreta, a nova ministra de Bolsonaro foi cuidadosa com as palavras e adotou um tom apaziguador: “Espero contribuir na interlocução do Planalto com o Congresso”.

Flávia Arruda é eleita presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso

O ex-governador José Roberto Arruda soltando fogos. O Centrão acaba de eleger a deputada Flávia Arruda (PL/DF) presidente da CMO (Comissão Mista de Orçamento) do Congresso Nacional.

Parecia gol do Brasil, tal a vibração do Centrão com a vitória de Flávia Arruda para CMO. É uma das mais poderosas comissões do Congresso Nacional.

Ao eleger a mulher para poderosíssima CMO do Congresso Nacional, assim como no xadrez, José Roberto Arruda, deu um passo importantíssimo em direção ao GDF em 2. 022.

Deu passos de gênio e um quase xeque-mate nos adversários políticos.

Foi minucioso e inteligente. Sabe que agora Flávia Arruda tem debaixo de seus pés 81 senadores, 27 governadores e 513 deputados federais.

Pouca coisa? Não. Como um bom jogador, Arruda, deu uma cravada fatal nos adversários.

Tem consciência que qualquer adversário corre risco de xeque-mate a partir de agora. Arruda forçou a partida e induziu adversários a erros mortais.   Flávia Arruda está com um pé no GDF e já pode preparar o vestido de posse.